terça-feira, 30 de agosto de 2016




De todos os sentimentos o mais desafiador é o amor.
Talvez pra isso os sentimentos tenham sido criados, para desafiar nosso livre arbítrio.
Cada ser humano coloca na sua sacolinha os escolhidos pelo seu próprio coração.
Uns colocam amor no seu pacote, mas de maneira diferenciada, ama os seus, numa medida de possessão e território. É mais fácil não sair do quadradinho que se criou dentro de uma zona de conforto.
Mas o desafio é bem maior que isso, o desafio é amar ao complicado, ao que responde ao seu bom dia com ironia ou sarcasmo, ao que lhe acha tolo, ao que lhe acha mais do que você é, ao que lhe bajula e ao que lhe cospe. As vezes, numa figura apenas retórica, numa palavra mal-dita, mora uma cusparada maior que a real.
Uma grande maioria se confunde com um “eu amo você”. E se arma, e se protege atrás de escudos para não se sentir obrigado a doar amor a alguém que não lhe é empático. Quando seria tão mais fácil abrir coração e mente e acomodar o amor lá dentro.
E esse amor de que falo é o amor ensinado por Cristo, que em apenas dois ensinamentos nos deixou toda a lei pra se viver em harmonia e amor:
“Amai ao próximo como a si mesmo”, como primeiro, e, ao ser questionado como o fazer, deixou o segundo, “tratando ao seu semelhante como gostaria que este lhe tratasse”.
Isso resume o amor em sua essência mais profunda. Seguindo esses dois passinhos, simples, descomplicados, chegaremos lá um dia,na plenitude do sentimento, sabendo amar a todos, sem distinção e sem interesses seja de que tipo for, sem confundir o amor sentimento com o amor de posse. Amor é, acima de tudo, pureza, e ao confundir se corre o risco de avançar em terreno menos nobre da nossa alma.
E quanto aos outros sentimentos?
Bem, quem conseguir ir enfiando, aos pouquinhos, o amor pra dentro da sua mais profunda consciência, sempre conseguirá atrair os bons e desalojar os maus. Nenhum sentimento menos nobre mora em um coração que aprendeu a abrigar o amor.
Um dia a gente aprende a amar a todos. E aí seremos iguais em luz. Evoluiremos e chegaremos ao destino.
Não magoaremos mais ao próximo com as imperfeições que abrigamos em nossas sacolinhas.
E, se o fizermos, aprenderemos que o amor se divide em vários pedacinhos brilhantes e coloridos, e um desses pedacinhos se chama desculpar mesmo sem que o pedido tenha sido formalizado. O ato mais bonito do amor ainda é o perdão.
E que o dia seja lindo. E que o sol apareça para todos. E que os que ainda não sabem amar aprendam rapidinho, talvez muitos de nós estejamos em última oportunidade e experiência em matéria. Não deixemos escapar a chance de nos fazermos luz.
[elza fraga]

domingo, 22 de maio de 2016

UMA PESSOA QUE SABE O QUE QUER:



Eu, após anos de luta, ainda tentando ser uma pessoa ''que sabe o que quer''...
Um dia chego lá. 
Busco o foco, rezo pela força e mantenho a fé.



UMA PESSOA QUE SABE O QUE QUER:
Não procura, pega.
Não bate cabeça, ergue e caminha.
Não procura líderes, a mente a lidera.
Não pergunta, tem respostas.
Não tem comandados, tem companheiros.
Não divide, agrega.
Não se surpreende, aceita.
Segue o caminho sem titubear e o deixa livre para os que virão depois.
Não omite ou deturpa informações, as fornece sucintas e com clareza.
Pode acordar mais duas, mais dez, mais mil, com segurança e firmeza nos atos.
Sabe que sabe, e só isso lhe basta.
Chega na frente a acende a luz para os retardatários.
Também partirá um dia pro infinito, mas saberá em qual guichê entregará o passaporte do espírito.
Uma pessoa que sabe o que quer sempre fará a diferença na soma da vida!
Acorde, seja mais uma pessoa que sabe o que quer.
[elza fraga]
Para reflexão apenas.
Imagem retirada da internet.

AVALIAR E JULGAR - DIFERENÇA NEM TÂO SUTIL



Avaliar é perceber, examinar, olhar no olho pra se chegar,
ou não, a conclusão: T'aí, desse faço questão da amizade.
E é, principalmente, não se deixar levar pelas considerações
a respeito feitas por terceiros e quartos.
A avaliação é particular, nunca pública. 
Já o julgamento é outro departamento.
É aquele espetáculo que montamos com acusação, defesa e finalmente nós, os juízes da vida alheia, nos dando o direito de, após escutarmos as testemunhas em questão (fofoca, maledicência, rádio corredor, como queiram chamar), condenarmos ou absolvermos o alvo do nosso dedo em riste.
Sutil a diferença? Nem tanto...

Ilustro com os cinco princípios de Reiki.
Usemos e abusemos no nosso dia a dia, não precisa ser reikiano para fazer uso da sabedoria contida nos princípios, é só aplicar na própria vida que já consertamos um bom pedaço dela.

[elza fraga]

CHEGADA A HORA DA COLHEITA



Tão curta a vida, por mais anos que ela carregue, por mais que nos curve a espinha ereta dos primeiros anos.
Na juventude, local propício ao trabalho do "ser", a gente costuma brincar de "ter" ou "estar". E o tempo passando vai mostrando as setas que se ignora, viramos para o outro lado da estrada, na mais larga avenida, por medo de vielas e becos.
Ninguém pode nos ensinar a enfrentar esses medos, nossos desafios. É uma questão da gente resolver com a gente mesmo. 
Mas vamos adiando para um amanhã que demora a chegar.
Muitos em nosso entorno nos dão toques sutis, apontam o dedo pro caminho correto, falam coisas que a gente escuta apenas com a orelha, não ouve com o ouvido da alma!
Até que o outono se faz, prenunciando um inverno rigoroso e de cobranças dos débitos calorentos vindos do passado.
Vingança? Maldade da vida ingrata? 
Não! Apenas colheita.
Mesmo sem ser árvores temos lá nossas raízes, quantos de nós já pensou em onde aprofundou as suas?
E quantos ainda não vivem belamente sendo orquídeas, se aproveitando da seiva da árvore da vida, se alimentando dela, pensando no "pra sempre feliz" das histórias?
Tem uma hora em que todo o ser se encontra com sua consciência mais profunda. Com certeza é a hora mais difícil pra muitos. Não somos muito bons em estudar e examinar periodicamente essa nossa alminha inquieta para evitar os danos futuros, o terreno tomado por ervas daninhas.
A limpeza é demorada, se arrancam os galhos um a um, requer perícia e tempo. Tempo esse que a gente vive jogando fora em conversações inúteis, em mundanismos tolos.
Quisera eu ainda tempo pra acabar a tarefa. E torço por nós, encarnados em tempos difíceis.
Boa sorte, boa capinada, ótima colheita...
[elza fraga]

sábado, 9 de abril de 2016

A REFORMA ÍNTIMA E SUAS REAIS POSSIBILIDADES



Quando se fala em reforma espiritual, em última chance de encarnação, em que é chegada a hora de correr e acertar o passo, que tudo é “pra ontem”; me sinto como a ré num processo intrincado, quase sem chances de ser perdoada, sem advogado competente, sem forças pra mudar a rota e me deixando apenas levar pela maré... ou pela brisa fresca.
Procuro olhar pra dentro de mim, o mais fundo que minha míopia espiritual permite, tentando caçar as respostas, os caminhos, o mapa que esqueceram de entregar no processo de encarnação.
E por mais que vasculhe fundo a alma, só acho mesmo a minha consciência que repete, incessantemente, para que me perdoe antes de tentar perdoar, pois sou eu a que mais preciso de perdão entre tantos vagantes na jornada.
Na minha cabeça, como um mantra que endoideceu, soa - até a exaustão - a palavra compaixão. Compaixão ao me perscrutar, ao sondar minha profundidade mergulhada na sombra, fugindo da luz, se cegando com ela. Compaixão ao localizar meus erros, defeitos, imperfeições. Compaixão por mim mesma.
Entendo o que a consciência espera de mim, me curvo a sua sabedoria inata, afinal ela é o “eu” que veio de longe e atravessou o portal comigo, e pousou aqui, nessa matéria com que fui presenteada para poder seguir no caminho do aprendizado. E é ela que me avisa quando devo puxar o freio das emoções, ou quando devo soltar as rédeas e me afagar com o abraço interno do perdão e da compaixão, pois os dois se complementam.
Quando conseguir ter compaixão, sem pena, sem vitimismo, me olhando de fora pra dentro, vou conseguir sentir o perdão pleno com que me agraciei.
E só aí, nesse momento, começarei a enxergar na proporção correta - sem exagerar na lente, sem diminuir ou negar - o que é possível endireitar e recolocar na estrada da luz.
E enxergarei também o que ainda se esgueira pelas sombras. O que ainda dói ao toque, se encolhe e tenta se esconder. Mas já possuidora da capacidade de desentocar a imperfeição rebelde, de pegá-la entre os dedos, acariciá-la e fazer o convencimento.
Trazê-la para o meu lado sol e mostrar o quanto é linda a estrada quando se trilha com amor e perseverança, quando não se desiste do caminho pra se esconder nas tocas que o id constrói, nem nas utopias do ego...
Apenas saindo devagar para a claridade, experimentando, vivenciando essa nova perspectiva, agradecendo a oportunidade de começar a andar ereto, cabeça levantada... Olhando o quanto é bela a estrada que se descortina a nossa frente quando se toma a decisão de pegar as próprias rédeas e seguir, consciente que Deus está no comando. Sempre estará!
E aí, sem dor desnecessária, sem medo e no tempo certo, a reforma se fará sem que nem nos apercebamos dela.
[elza fraga]

quinta-feira, 10 de março de 2016

CÉU DE TEMPESTADE



Tem gente que olha o céu azul escuro, naquela cor estranha anunciando que vai acinzentar a qualquer momento e pode vir um temporal, e diz:
-- Gratidão, Senhor, nunca vi um céu mais lindo, mesmo que chova, e venham trovões, e raios, Tu me abençoaste com teto para me proteger. 
E me deste visão para enxergar como é belo o céu antes da tempestade.
E com isso me faz entender que até o que pode gerar medo não precisa ser terrível se a gente olhar com o olho de ver o bem. A tempestade é necessária para que aprendamos a dar valor as calmarias.
E tem gente que olha o mesmo céu, da mesma cor, na mesma hora, e diz:
-- Óh, Senhor, que Te fizemos pra merecer a desgraça da chuva que tudo arrasta, que nos dá pavor, que nos faz prisioneiros dentro de quatro paredes? Será que estamos sendo castigados pela Tua ira Divina? Será que só viemos ao mundo para passar medo e nos encolhermos perante as intempéries da vida? Que mundo tão terrível é este que nos deste?

Estou matriculada na classe da Gratidão.
Não sei se aprendo todas as lições, se consigo acompanhar o resto da turma, se estou só como ouvinte, se ainda terei que repetir várias vezes, mas não me importa "se"... Condicional demais para o meu gosto.
Só sei que gosto muito do céu que antecede os temporais e agradeço por ele, porque só ter visão pra enxergar isso tudo, ôh, é bom demais sô!



[elza fraga]

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

SER ESPÍRITA PRATICANDO O AMOR...




Algumas pessoas nos olham e nos avaliam por sua própria ótica.
O resultado é responsabilidade delas. Não somos perfeitos, fato, mas somos como todos no caminho: Mistura de atos bons e atos
nem tanto, falhamos algumas vezes, alguns se esforçam pra corrigir mais que os outros. Isso é ''estar'' humano!
Outros nos avaliam pelo que contam de nós, pela ótica alheia, que nem sempre faz um julgamento correto a nosso respeito. Ou exagera, nos pintando com cores fortes. Ou nos inventa um personal que derruba qualquer chance de sermos amado pelo que somos realmente.
As vezes até fala verdades doídas a nosso respeito, como se fosse legítimo trombetear imperfeições alheias. Essas são as pessoa que estão no caminho para nos colocar o tijolo que nos fará tropeçar. E Deus permite porque precisamos da lição, não que a mereçamos sempre, necessidade nem sempre é merecimento.
As vezes precisamos e merecemos, e aí temos que tentar desvincular o ''merecimento'' da ''topada'' procurando no jogo da vida o erro, e tentando consertar, ou amenizar. A opção apagar totalmente não existe. Tudo é registro para que, no futuro, consigamos acessar nosso banco de dados em necessidade de novas consultas, situações em que precisaremos de exemplos parecidos para não repetir, ad aeternum, as falhas cometidas já inúmeras vezes.
E ainda existem, graças, as pessoas que não nos avaliam por ótica nenhuma, apenas nos aceitam em seu abraço, nos sabendo falhos, imperfeitos, mas tentando enxergar, com seu olho bom, o que nos sobra o que nos salva, o que ainda não nos comprometeu a alma. Essas procuram com lente de aumento nossas poucas qualidades, e só com elas nos desenha. Conseguiram chegar num pedaço lindo do caminho, onde as sementes plantadas já estão dando sombra a todos que dali se aproximam.
Obrigada, Senhor, por todos os seres humanos que já passaram por mim. Os que me acolheram, os que me desprezaram, os que simplesmente me ignoraram...
Mas Te suplico que envie seus anjos de luz pra me auxiliar no caminho, pois estou correndo atrás de enxergar só com o olho bom, e nem sempre consigo. Quero ver as pessoas como Tu as vê, mesmo que isso ainda demore algumas (muitas!) encarnações.
Quero meu próprio pomar, e nem sei se a sementeira foi de qualidade, apenas torço para que algumas sementes boas tenham sobrevivido.
Gratidão!
[elza fraga]

domingo, 1 de novembro de 2015

PRECE PARA O FINAL DOS DIAS.



Senhor
dai-me a calma que vem ao fim do dia
quando, tarefas cumpridas,
o corpo reclama
o calor da cama
e já no leito
se eleva a prece
e se agradece.
Senhor
dai-me o sono dos que se souberam justos
só por esse dia
e num último pensamento antes do torpor
uma vez mais se agradece
e se reverencia a vida.
Senhor
dai-me a paz restauradora
num sono sem pesadelos,
sem medos,
apenas a tranquilidade do aprendizado
em outras esferas visitadas
de acordo com o merecimento
que tiver adquirido.
E se nesse momento
achar por direito
chamar-me a Ti
que eu vá com a certeza que cumpri
um pedaço ao menos da minha missão
e possa abrir os olhos
no remanso
que plasmo no centro do peito,
na alma,
no coração,
junto a morada dos meus ancestrais
- avós e pais -
porque ainda preciso deles
criança que nunca deixei
ou deixarei de ser.
E que sempre haja paz
pelos caminhos
mesmo que me saiba viajor sozinho
responsável pelos meus próprios
e doloridos ais.
E que jamais
em canto algum que caminhar
eu Te esqueça
atravessa comigo essa etapa bendita
livrando-me do mal
que visita aos incautos
e segura minha mão no momento final.
[elza fraga]

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

NA ANTESSALA DO CAOS




A questão agora, para muitos, é saber o quanto aguentaremos dessa política mundial enfiada em nossas goelas, sufocando nossas palavras.
Quem tem fé e sabe que isso aqui é transitório se consola na certeza de Deus, não de um paraíso a espera, mas de um paraíso construído a partir daqui.
Plasmam o que querem encontrar, mas buscam um mundo mais justo, mais humano, fazendo sua parte enquanto ainda na caminhada.
Mas ainda tem gente perdida no meio de tanta informação desencontrada, gente que se cansa, senta e espera a solução mágica, clamando aos céus.
Certo, sempre é bom se elevar o pensamento e depois do “obrigada Senhor”, pedir ajuda, mas ajuda para que a mente se abra, entenda o tamanho da encrenca e quais atitudes pode tomar para minimizar os efeitos maléficos.
Esperar em Deus não é “não agir”, é tentar agir com sabedoria, confiando.
Estudar os fatores externos, mergulhar profundamente em nosso interior e, só depois, avaliar como poderá ser nossa contribuição para que haja paz.
Porque tem um jeito, sempre tem, para os que acreditam. E muitos acreditando preparam o campo propício, semeam as sementinhas certas, as regam com a vigilância e colhem, mais à frente, o fruto do esforço, da sabedoria, da espera tranquila, da ação correta e principalmente o fruto das preces elevadas com sinceridade, de coração aberto, sem palavras decoradas.
Uma boa conversa com Deus, todas as noites, uma corrente de gente irmanada no mesmo propósito enviando energia de luz para o planeta, uma correção de pensamentos e atos, uma atitude de não ódio, e um pedido para que o mal seja neutralizado, seja julgado pela lei divina e pelo conselho cármico já é de grande valia.
Que consigamos nos unir em pensamentos, juntos numa corrente do bem, emanando energia e pedindo paz, acreditando que é possível porque é.
Escutei certa vez que o bem é em muito maior número que o mal, mas é tímido, não se une, enquanto o mal se congrega, faz congressos e reuniões, se exibe, por isso aparece mais, é bem mais visível, fazendo com que os indecisos o pensem maior.
Depende muito de nós, já que somos a maioria na tentativa de perseverar no bem.
Com nossas falhas sim, mas lutando bravamente contra nossas tendências sombrias, nos esforçando para aumentar nosso lado Luz.
Sejamos a diferença, ainda dá tempo.

[elza fraga]

IMAGEM: PINTURA DE ALBERT BIERSTADT

sábado, 5 de setembro de 2015

ORGULHO E VAIDADE




Admiração: Sentimento nobre que se cultiva por aqueles que nos parecem
centrados, pacificadores e pacificados, com metas reais e dignas que tentam cumprir, esforçados e voltados para a correção de suas imperfeições, fáceis no trato, elegantes no falar, corteses.
Não há necessidade de reciprocidade na admiração.
Como não há necessidade de alardeá-la, ela pode viver dentro da gente, oculta aos olhos do admirado. 
Só não pode ser propagada, falsa, quase bajulice, pois aí estaremos colocando um outro ser à prova, testando-lhe a vaidade e o orgulho, que podem estar apenas adormecidos, não corrigidos e mortos - e mostrando o quanto de sombra ainda nos domina.
Teremos então responsabilidade pela queda em questão, caso aconteça,
e mais à frente recolheremos os frutos da má semeadura.
Mas duro mesmo é quando o alvo da nossa admiração desveste a capa, nos deixa entrever, pelas frestas do personal, o quanto era montado o seu cartão de visitas.
Uma das piores decepções, das tantas que vamos acumulando, é ver no chão as máscaras com que nos enganaram.
E aí começa novo aprendizado, o de entender que defeitos todos temos, e que não podemos julgar imperfeições alheias quando ainda moram tantas dentro da nossa alma. Olhar o parceiro, nosso irmão de jornada, percebendo tão somente suas qualidades, as valorizando, esquecendo a montagem que foi feita para capturar nosso amor, nossa admiração.
Entender afinal que cada um de nós quer a mesma coisa, amor e aceitação.
E pra isso, se preciso, talvez também nos pintássemos com as cores mais belas do Universo.
Quem pode afirmar que não cairia na prova da vaidade e na do orgulho se ainda não foi tentado?


[elza fraga]